09 setembro 2011

Inclusão das pessoas portadoras da Síndrome de Down


Greice Pause

Inicialmente a inclusão deve ocorrer na família, por isso acreditamos que o primeiro passo seria trabalhar com os profissionais da saúde diante da notícia, da busca do diagnóstico que deveria ser rápido e com toda a assistência a família, encaminhamentos, tivemos caso recente que levou 4 meses, digo 4 meses pra retorno do exame do genótipo, fundamental a partir do exame clínico após nascer a criança e termos a suspeita já que aqui não é percebido ainda pelos médios que realizam a ecografia intrauterina que já pode ser visualizado segundo os geneticistas. Então acredito ainda ser o primeiro passo, segundo ser chamado uma equipe de profissionais das ongs para acompanhamento desta família, formando um grupo interdisciplinar ainda no hospital ou ser comunicado e termos acesso ao prontuário com endereço desta.
Logo acompanhamento da equipe de saúde e das associações na sequência dos encaminhamentos necessário isso seria uma parceria com a saúde do município, Isso é URGENTE, livre acesso, saber com quem temos que fazer as solicitações e diante da constituição e dos direitos das crianças buscar os atendimentos em primeiro lugar, como fisio, fono, exames, médicos especialistas, cirurgias....

Após é a busca da inclusão escolar (coordenadorias de educação) apesar de sermos município polo, Cruz Alta esta vivendo um retrocesso, inclusão por inclusão, e a coisa parou, profissionais já não sabem pra onde recorrer, na educação infantil a coisa anda, no ensino fundamental e médio estamos tendo dificuldades primárias novamente, os pais estão buscando auxílio sem retorno e estão voltando às escolas especiais em turno integral, isso não pode acontecer, fui procurada na semana passada por alguns pais que não sabem pra onde andar e a quem buscar, por quê? No meu ver pela falta de acompanhamento destas famílias, volto à equipe interdisciplinar. Um trabalho conjunto com as escolas de ensino regular e de ensino especial, necessário e urgente.
E acredito na busca de atividades pelos adultos que não receberão atendimento de desenvolvimento em todas as áreas no “tempo certo” (aqui falo da idade cronológica) o que podemos propiciar a estes: Oficinas, encontros, festas vamos fazer um diagnóstico do que eles gostariam e o que podemos fazer, que tal???
Temos alunos de faixa etária adiantada com crianças pequenas juntas em algumas escolas que profissionais não estão sabendo como trabalhar e algumas situações constrangedoras estão ocorrendo sem uma tomada de posição da escola, temos que investigar!!!!!
E a busca do mercado de trabalho, voltamos a equipe de acompanhamento!
É uma vigília constante sem freio e sem descanso se montarmos uma equipe não fica pesado pra nem uma ong, por isso sou contra a busca de sedes próprias, e sim uma sede onde todos são integrados afinal buscamos pela inclusão!!!! Vamos começar pelo nosso trabalho somos o espelho!!!!

* Psicopedagoga e especialista em educação especial e Diretora Social da Acreditar Down.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.