Levantamento que mapeou as condições de acessibilidade no Estado será apresentado hoje, na Faders. Realizado em conjunto com a Faculdade de Serviço Social da PUCRS, o estudo apontou a precariedade das políticas públicas para pessoas com deficiência nos municípios gaúchos. "Constatamos que as pessoas com deficiência são invisíveis para o Estado, apesar de constituírem uma população estimada em 1 milhão e meio", destacou a professora da PUCRS responsável pela pesquisa, Idilia Fernandes. Apenas 9% das prefeituras possuem um mapeamento dessa população, e 21% afirmam não saber. A maioria (69%) sequer respondeu à questão.
Mais da metade dos municípios nem mesmo tem conhecimento sobre horários dos ônibus adaptados (e não constam dados de um terço das prefeituras) ou as regiões por onde passam (31,3% não sabem e 75,6% se omitiram). Em relação a mobiliários e equipamentos adaptados, 65,5% não responderam. Na área da acessibilidade arquitetônica, 23% realizam adequações.
A responsável pela Faders, Rosane Arostegui de Azevedo, disse que o estudo teve a parceria do Programa Permanente de Acessibilidade da Ulbra, Famurs e Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o apoio do CNPq. Os resultados sairão em livro. A coleta de dados foi on-line, pelo site da Famurs.
A responsável pela Faders, Rosane Arostegui de Azevedo, disse que o estudo teve a parceria do Programa Permanente de Acessibilidade da Ulbra, Famurs e Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o apoio do CNPq. Os resultados sairão em livro. A coleta de dados foi on-line, pelo site da Famurs.
Fonte: Correio do Povo 08.12.11
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