16 junho 2012

Rio+20 é a 1ª grande conferência com ampla acessibilidade, diz ONU


Nathalia Passarinho | G1 | 16.06.12

Representante da ONU participou de seminário no Pavilhão dos Atletas. Segundo ele, Brasil soube encontrar soluções de acesso a deficientes.
O diretor da área de conferência das Nações Unidas, Magnos Olafson, afirmou neste sábado (16) que a Rio+20 entrará para a história como o primeiro grande evento da ONU com ampla acessibilidade a portadores de deficiência física. Ele participou de seminário no Parque dos Atletas sobre acessibilidade em grandes eventos. 
Rio+20 é a 1ª grande conferência
com ampla acessibilidade, diz ONU
“A Rio+20 já está se tornando marco na história das Nações Unidas. É uma conferência com uso de papel inteligente e vai ser reconhecida como a primeira conferência com acessibilidade”, afirmou.

Ele elogiou a estrutura de acesso e trânsito nos locais onde ocorrem eventos relacionados à Rio+20. “Nunca esperei que fariam tanto pela acessibilidade física como fizeram na Rio+20. Não apenas a questão da estrutura, mas também o transporte”, disse.

Críticas ao acesso de surdos e deficientes visuais
Ele criticou, contudo, a falta do uso “sistemático” de linguagem para surdos nas palestras, e o fato de o site do evento, construído pela ONU, não ter mecanismos de acesso a deficientes visuais. “Os websites dos eventos precisam ser totalmente acessíveis, inclusive por pessoas com deficiências visuais. Também a linguagem para surdos não está sendo usada de forma sistemática”, afirmou.

Ele afirmou que os erros e acertos da Rio+20 na questão da acessibilidade servirão de teste e darão exemplo para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil.

A secretária municipal do Rio de Janeiro para a pessoa com deficiência, Georgette Vidor, afirmou que é preciso investir em capacitação para garantir a implantação de sistemas eficientes de acessibilidade a tempo da Copa.

“O problema dos projetos é quem executa. Ou capacitamos essas pessoas com uma urgência ou não vamos conseguir transformar a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou.

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